quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Este é o Deputado Valdeci Oliveira - "Cada vez mais independente"


Cada vez mais independen

Tive o privilégio de nascer no mesmo dia que oficialmente ocorreu a independência do Brasil, ou seja, 7 de setembro. Talvez por isso a passagem desta data seja tão marcante e me faça refletir sobre a situação da nossa independência atual. Sobretudo, porque a independência de um país não decorre apenas de um fato isolado. Ela deve ser contínua e atualizada permanentemente.

De nada adiantaria o ato, em 1822, do então príncipe-regente do Brasil, Dom Pedro, de bradar “Independência ou Morte”, às margens do riacho Ipiranga, se nossa nação, no desenrolar da história, não assumisse o protagonismo que a iniciativa exige. Felizmente, a independência do nosso país se consolida a cada dia e projeta um cenário favorável para as gerações futuras.

Se analisarmos tanto o contexto econômico, quanto social observamos que o Brasil hoje atinge um patamar alentador. Não que estejamos na situação ideal. Mas vivemos avanços reais muito significativos e talvez o maior deles seja representado pelo fato do país crescer e se desenvolver distribuindo oportunidades e garantindo acesso à educação. O Brasil cresce já há algum tempo permitindo que a base da sua pirâmide social também cresça e não apenas as castas bem-nascidas. Ou seja, o bolo cresce e o mesmo bolo é dividido. E não pensem que o contexto macroeconômico internacional foi doce nos últimos anos. Em 2009, uma crise financeira derrubou economias de gigantes, como a do Japão, e a de diversos países europeus. Neste ano, outra crise mundial, ainda em andamento, abateu a antes inabalável economia norte-americano. Mesmo face a estas turbulências, a economia brasileira tem sofrido o mínimo possível e se mantido em estágio de crescimento e de plena geração de empregos. Por sermos cada vez mais independentes é que palavras tão corriqueiras em um passado recente praticamente sumiram do vocabulário nacional, como o risco-Brasil, FMI, inflação alta, etc. Até os famigerados juros começam a ser reduzidos. Não é à toa que nosso país está na vitrine mundial e será sede a seguir de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada.

O bom cenário econômico e social permite que o fortalecimento da independência do nosso país se volte agora para dois setores fundamentais do país: a saúde e o combate à corrupção. Reside aí, ao meu ver, o salto definitivo do Brasil para o grupo de países que conseguem oferecer qualidade de vida para a esmagadora maioria da sua população. O fato da presidenta Dilma ter confirmado que a saúde será a prioridade 1 da sua gestão anima. Precisamos que todos os gestores também tenham esta visão e que os planos não fiquem só no papel.
Quanto ao combate a corrupção, aplaudo a política da depuração em curso. Mas aqui um alerta se faz necessário: aqueles que acreditam que vivemos hoje uma escalada da corrupção e da imoralidade devem ter cuidado. Há oito, 10 e 20 anos, também existia corrupção e malfeitos. Porém eles permaneciam encobertos ou pela cortina de fumaça da falta de liberdade de expressão e de informação ou encobertos pela falta de vontade de se investigar. Felizmente hoje a mordaça da censura e da própria autocensura caiu. Não há mais “engavetadores-gerais da República” e qualquer cidadão pode formalizar uma denúncia por diversos canais. Temos órgãos de controle qualificados para apurar se há ou não corrupção ou desvios e uma imprensa livre para dar amplitude midiática aos fatos. Que esta prática continue e se aperfeiçoe - inclusive atacando os corruptores também - pois ela é sinalizadora de um país democrático e independente. E país verdadeiramente democrático e independente é país sem miséria, com saúde e com ética.

Por Valdeci Olivera.

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