sábado, 14 de abril de 2012

Para o bom entendedor, outro golpe previsto de JP, coitafinho. Na integar.

Dor e decepção: pactos quebrados, palavras rasgadas e omissão generalizada

Apesar de eu estar no meio tiroteio com a banda podre do PT, um episódio, em particular, deixou-me totalmente triste e arrasado. Infelizmente, esse não veio dos adversários, pelo contrário, brotou do meio de um pessoal que julguei ser meu e pelo qual dediquei o melhor de mim para suas edificações e construções.

Eu não sei fingir, sou extremamente sentimental, choro e emociono-me com facilidade, porém, não deixo os meus desamparados, abandonados. Sou daquela estirpe que morre brigando, venho de uma geração que não se rende, prefiro morrer em pé, não conheço medos!

Hoje, olhando a rede de solidariedade que formou-se em torno de uma bobagem do Rafael, sem entrar no mérito, mas a solidariedade em si, mesmo que seja simbólica é importantíssima para o culto dos valores e dos juízos morais nos quais acreditamos. No meu caso, sofri um vilipêndio terrível e não encontrei uma voz sequer que fosse solidária comigo e isso porque que a plêida que acha que manda em tudo em Santiago saiu na mais errada possível, defendendo um falcatrua, golpista e malandro. Prevaleceu a fraude sobre a Verdade e a mentira e o engodo sobre o esforço e a dedicação... a omissão de quem deveria ser meu aliado!

Nesta noite, após sair da casa do amigo Luciano Vieira, onde fui consultá-lo e ouvi-lo, fiquei perplexo, pois suas estarrecedoras conclusões eram as mesmas minhas, sem sequer termos conversado aprioristicamente.

Nessa noite chuvosa sobre Santiago, confesso-me ferido, embora minha integridade física intocada, minha alma padece da mais forte dor. Concluir que tudo foi em vão, espanta-me, arrasa-me, derrota-me, aniquila-me. Concluir que dei o melhor de mim por pessoas pusilânimes, dói muito, é o pior dos ferimentos.

Assim, vou recolher-me até passar essa crise. Só eu sei a extensão da dor dentro de mim quando vejo tudo perdido, pactos quebrados, palavras rasgadas e omissão generalizada. Perdi meus pés, perdi meu chão, sequer sei onde estou pisando. É uma terrível colisão mental de juízos revoltantes misturados com juízos de decepção e frustração.

Perdoem-me meus leitores, perdoem-me as milhares de pessoas que me acompanham em Santiago, nesse Estado, Brasil afora e alguns em outros países. Qualquer coisa a mais que eu diga hoje será inútil, como inútil foram meus esforços para manter uma unidade de pessoas que sonharam construir uma proposta diferente para nós, nossos filhos e nossa sociedade. Eu sonhei, acho que eles e elas não estavam sonhando, estavam apenas querendo status quopara si e para suas famílias, que eles julgam serem dominantes, a ponto de segregar e dizer quem pode e quem não pode.

Quero apenas deitar e beijar a face de minha filha. Depois, dormir e sonhar com alguma fantasia.

Não sei quanto tempo durará essa crise, por enquanto, recolho-me, ferido!!!

5 comentários :

  1. Tadinho dele, fiquei com peninha

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  2. Vai ver que foi pq ele não foi convidado para o Niver do prefeito...

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  3. Claro que foi, mas i$$o passa logo.

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  4. Mas faz sentido, somente alguém muito burro (ou muito desesperado) a partir de agora vai associar a sua imagem com a dele.

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  5. Eu imaginei também que o motivo da "depressão", é porque o puxa-saco não foi convidado pra o aniver do prefeito, e daí ficou magoadinho...hehehe

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