sexta-feira, 27 de julho de 2012

Velório.


Estava de passagem por uma capela moderníssima, quando percebi que uma pessoa havia morrido. 

Fiquei curioso para saber como eram os velórios naquela capelinha. 
Ao chegar, vi muitas flores, das mais variadas, das mais sofisticadas e notei que no caixão estava a morta inteiramente nua, loiríssima, e ao lado um grande pote cheio de creme muitíssimo perfumado, do qual cada uma das presentes também loirézimas reluzentes pegava um pouquinho e passava na defunta.
Surpreendido pela cena, coisa inusitada, aproximei-me de uma das mulheres e perguntei: 
- Desculpe-me a ignorância, mas porque estão passando creme na defunta? É tradição aqui? 

A moça respondeu:

- Não! É inédito! Nunca fizemos isso. Ela é que pediu para ser cremada!!!!!!!!!!

Um comentário :

  1. A informação e sua importância para cada um de nós
    Diretores de redação de quatro diários dizem que futuro do impresso é apostar em análise e aprofundamento das notícias
    O problema é como fazer isso para diferenciar um veículo do outro e cada um deles das outras mídias para torná-lo um "produto de primeira necessidade", como queria, muitos anos atrás, Octavio Frias de Oliveira, o dono que recriou a "Folha de S. Paulo", hoje o maior jornal do país.
    Entre o discurso e a realidade, a distância ainda é imensa. Quem mais se aproximou do caminho ainda a ser desbravado foi Ascânio Seleme, o diretor de "O Globo", ao defender que é preciso apostar cada vez mais em qualidade e em reportagens com conteúdo e análises. "O leitor espera mais desdobramento, análise, mais debate e mais profundidade".
    Foi a única vez que apareceu a palavra "reportagem" em todo o resumo do debate, um sinal de que o caminho mais óbvio para alcançar os objetivos desejados por quem luta pela sobrevivência do jornal impresso, ou seja, contar bem contada uma história original, capaz de surpreender o leitor e que a concorrência não tem, ainda é o mais esquecido nesta história.
    Qualquer que seja a plataforma, o nosso desafio diário é garimpar novas histórias e informações relevantes, e descobrir a importância de cada uma delas para o nosso público. O futuro do jornal de papel eu não sei qual será _ vai depender do que cada um de nós for capaz de fazer para preencher as páginas em branco e despertar o interesse de sua excelência, o leitor, como ensinava o velho Frias.
    Reportagem completa disponível em:
    http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2012/07/25/a-informacao-e-a-importancia-dela-para-cada-qual/
    oCarancho#

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